Os implantes extra curtos e curtos possibilitam a reabilitação dentária em pacientes com reabsorção óssea avançada, onde a fixação de implantes regulares é inviável. Essa inviabilidade se dá porque o nervo alveolar inferior ou seio maxilar podem sofrer injúrias na fixação de implantes regulares (igual ou maior que 8,0 mm) 

quando o osso alveolar é deficiente. Nesses casos então a fixação de implantes curtos e extra curtos (4 mm á 8 mm de comprimento) são opções de tratamentos em pacientes com reabsorções graves dos maxilares.

Os implantes curtos e extra curtos apresentam uma técnica cirúrgica mais simples em comparação a cirurgias de reconstrução óssea para fixação de implantes padrões, reduzindo assim o tempo de tratamento.

Em relação aos aspectos biomecânicos e a perda óssea marginal dos implantes curtos comparados aos implantes de tamanho regulares, estudos mostram que não houve diferença significativa num período de 2 a 3 anos. Há, porém, uma falta de estudo clínico de longo prazo.

A sobrevida dos implantes curtos e extra curtos é independente do diâmetro do implante e da relação coroa implante, assim como o tipo de prótese.

Dr. Alysson Ramos

Especialista em Implantodontia
Especialista em Ortodontia
Mestre em Implantodontia
Doutorando em Implantodontia

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